quinta-feira, 10 de maio de 2012

Professores e Informática


Os professores estão diante de uma nova realidade, o domínio da informática, na vida dos estudantes e no seu próprio cotidiano. Cada vez mais, é necessário que os professores e aqueles que pensam educação se debrucem sobre o uso desta ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. Não dá para continuar olhando para o computador como concorrente ou simplesmente uma máquina para supostos jogos educacionais, é hora, de olhar a informática como aliada, como um instrumento poderoso de aprendizagem.
A informática está presente na mudança de comportamento dos alunos, também, é responsável por uma discutível mudança de linguagem, mais do que nunca, é necessário que os professores assumam um papel de vanguarda na utilização desta ferramenta para incrementar não só a sua aula , mas todo processo educacional. De acordo com FRÓES “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.”
Trabalhar uma nova ação pedagógica e um novo pensar sobre a educação requer coragem e dinamismo. O professor vai descer do pedestal e assumir um papel de facilitador da construção do conhecimento.  
FRÓES,Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Informática na Escola



A utilização da Informática como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais, mesmo com as resistências, frente a essa nova tecnologia. 
Segundo FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”
Entretanto o uso da informática como instrumento de aprendizagem, ainda, é polêmica no meio escolar. No começo, quando as escolas começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia, um processo caótico. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade. 
Diante dessa inovação tecnológica a reflexão sobre seu uso vem assumindo um papel de destaque no debate escolar. Repensar uma nova prática e construir novas formas de ação com a introdução da nova ferramenta permitindo lidar, com essa nova realidade. O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele!  GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”
Esse momento é muito importante e não se deve forçar o professor a uma mudança de atitude diante da potencialidade expressa pelo computador. É o momento do contato, de domínio, em que ele precisa estar seguro diante introdução da Informática. Segundo PENTEADO (2000) : “ Professores devem ser parceiros na concepção e condução das atividades com TI ( Tecnologias Informáticas) e não meros espectadores e executores de tarefas.” O importante é que o professor se sinta como uma peça participativa do processo e que a aula continua sendo dele, apesar de ser preparada, na sua forma, por um instrumento estranho ou por outra pessoa. Nesse momento ele observa a Informática como um novo instrumento, um giz diferente! E usa, com mais freqüência, os softwares educacionais existentes na praça.
A Informática educacional, como podemos notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional. Assim não será visto como um substituto ou um concorrente do professor.

EAD: antes e depois da cibercultura - 25/04/2011


O que é cibercultura?


Aprendizagem Social